20150527

Gloriosamente difícil

Texto das palestras de Narciso Machado


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20150526

Prever o futuro

Texto das palestras de Narciso Machado.

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Como vender em épocas difíceis

Para vender em época difícil é muito importante a atitude comportamental de todos, dentro e fora da empresa.
É importante identificar quais são os fatores que estão contribuindo para a ruptura dos negócios.
O primeiro impacto, na maioria das vezes, tem origem em fatores externos, uma mistura de problemas tais como, crise mundial, guerra, recessão, ano de eleição, juros e inadimplência.

Nestes momentos torna-se muito mais difícil vender, mas é exatamente nestes momentos que as empresas mais precisam sustentar o seu volume de vendas, já que terão outros problemas igualmente sérios, como manter a sua posição no mercado, manter a produção em atividade, caixa apertado, folha de pagamento, fornecedores, etc. Quando a empresa mais precisa vender, isso se torna mais difícil. Para escapar dessa armadilha, a empresa precisa achar um jeito de vender melhor, já que vender mais pode ser um sonho.

Vender melhor quer dizer duas coisas:
1- Ampliar a eficiência da força de vendas, para que se obtenha o máximo de vendas dentro das vendas possíveis.
É comum, por exemplo, uma empresa emitir 100 orçamentos e fechar trinta deles; na recessão provavelmente ela vai fazer apenas 80 orçamentos, e deve ampliar os esforços no sentido de chegar a um percentual de fechamento maior.

2- Fazer vendas qualificadas, isto é, vender o produto certo (por exemplo, o de maior taxa de contribuição), para o cliente certo (por exemplo, o mais pontual nos pagamentos), e do modo certo (por exemplo, com o valor da tabela cheia).

Vender melhor requerer:
• uma política de vendas bem concebida,
• aplicação de táticas de impacto junto aos clientes,
• um controle apurado do esforço de vendas.

A POLÍTICA COMERCIAL
Antes de tudo é necessário estabelecer uma política de vendas adequada à época e à situação da empresa.
Essa política deve ser estabelecida numa reunião do pessoal de topo da empresa e deve ser comunicada com absoluta clareza a toda a força de vendas.
Em poucas palavras, ela deve dizer O QUE se quer vender com mais ênfase, A QUEM, QUANTO e COMO.
Vamos analisar esses tópicos e pensar sobre alguns conceitos e táticas que podem ser úteis em cada um deles.

O QUE VENDER
A empresa em geral tem uma linha de produtos significativa, mas por segurança, na situação de crise, a venda de alguns produtos pode ser mais interessante do que a venda de outros.
Por exemplo, suponhamos que a empresa esteja com problemas de liquidez. Se, é esse o caso, ela pode, por exemplo, enfatizar a venda daqueles produtos que existem em estoque, em primeiro lugar: depois, ela deve optar por aqueles que têm maior taxa de contribuição, ou seja, que demandam pouco investimento em produção em relação ao preço.
Se a empresa trabalha com pedidos por encomendas e têm produtos para os quais consegue adiantamento dos clientes, esses podem ser destacados também.

É necessário também pensar sobre os produtos com maior probabilidade de incremento nas vendas.
Na crise, os produtos de menor preço, às vezes com menor qualidade, costumam ter aumentos de vendas, porque o consumidor, apertado financeiramente, desce na escala de preços.
Se a empresa tem algum produto de menor preço relativo, talvez seja uma boa ideia forçar a sua venda, já que os resultados poderão ser melhores.
O importante é que se pense cuidadosamente no assunto e se responda à pergunta:
• O que podemos vender melhor e o que nos interessa vender nessa situação?

QUANTO VENDER
É importante pensar sobre o quanto vender por uma razão simples: às vezes, ainda que queiramos maximizar as vendas, não podemos fazê-lo, por incapacidade financeira temporária para suportar essa maximização.
Vender muito às vezes é jogar a empresa para uma faixa de alto risco, o que é perigoso em época de juros altos.

COMO VENDER
Cinco Regras Básicas:
1- Fazer uma cuidadosa adequação da argumentação e do discurso de vendas para a época de crise.
2- Intensificar a oferta, mais visitas, mais contatos, mais vendedores, se possível.
3- Usar todos os canais disponíveis para a venda: venda direta, venda por telefone, venda por internet, mala direta, etc.
4- Intensificar as comunicações com a força de vendas, mais reuniões, mais discussão de problemas, mais integração.
5- Controle rigoroso dos esforços de vendas, aproveitamento do território de vendas, abertura de novos clientes.

Com certeza você e sua empresa, precisam tomar uma atitude, em época de recessão, vence quem agir primeiro, quem tiver a melhor e mais rápida equipe de vendas.
Acelere saia na frente.
Boas vendas, bons negócios.
Narciso Machado - www.ncm.com.br

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20150513

Acontecer



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20150511

Assuma as dificuldades



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20150508

Positivamente Frustrado



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20150505

Lições de Buffett para todo investidor

Nos 50 anos da Berkshire Hathaway, lições de Buffett para todo investidor
Warren Buffett, presidente do conselho da Berkshire Hathaway, na assembleia anual da empresa em Omaha, no Nebraska. Bloomberg News

O que torna Warren Buffett Warren Buffett?

Essa pergunta dominou a reunião anual dos acionistas da Berkshire Hathaway que, no último fim de semana, comemorou o 50o aniversário da aquisição da empresa por Buffett. A carta de Buffett aos acionistas no relatório deste ano discorre um pouco sobre suas lembranças — e as do vice-presidente do conselho de administração, Charles T. Munger — de como um investidor introvertido e anônimo de Omaha, no Estado americano de Nebraska, transformou uma agonizante tecelagem da cidadezinha de New Bedford, em Massachusetts, na quarta maior empresa americana de capital aberto por receita.

Alguns dos segredos do sucesso de Buffett como investidor podem ser copiados por quase todo mundo; outros, por quase ninguém. Como saber qual é um e qual é outro? É necessário saber exatamente o que ele faz.

Buffett sempre se organizou com um foco único em investimentos sensatos, sem ter que dar satisfação a clientes impacientes ou ficar obcecado com o que outros investidores estão fazendo.

“Sempre foi mais fácil para mim porque eu controlo a empresa”, disse-me Buffett na semana passada. “Então, eu pude jogar com minhas próprias regras, e isso certamente era incomum entre as empresas antigas [que administram dinheiro].”

Esse jogo é melhor descrito como a busca por objetivos imutáveis através de meios que mudam constantemente.

Buffett, que tem 84 anos, nunca abandonou as regras aprendidas com seu mentor, Benjamin Graham: ações são a propriedade de parte de uma empresa, não pedaços de papel; seu preço de mercado é frequentemente movido mais por alterações de humor de investidores que pelo valor da própria empresa; e investir vale a pena apenas quando o valor excede o preço em quantidade suficiente para criar uma “margem de segurança”.

Ele também nunca mudou de opinião sobre três das mais poderosas armas do arsenal do investidor: dinheiro, emoção e informação.
Ver gráficos
Ao contrário da maioria dos gestores de recursos, que odeiam ter dinheiro estacionado na carteira porque isso prejudica o desempenho em mercados altistas, Buffett adora um caixa gordo. Em sua carta de 2010, ele escreveu que dinheiro equipa a Berkshire “financeira e emocionalmente para atacar enquanto os demais lutam para sobreviver”.

A emoção de Buffett é inversa: a ganância dos outros investidores o alarma e ele está sempre ávido para lucrar com os medos deles. “Uma das coisas mais difíceis para a maioria dos investidores é ficar parado vendo outras pessoas ganharem dinheiro”, diz Howard Marks, um dos presidentes do conselho de administração do Oaktree Capital Management, que conhece Buffett há muitos anos. “Mas isso não incomoda Warren de forma alguma quando as oportunidades estão fora de sua esfera.”

Há muito tempo Buffett se transformou em um centro de informações, absorvendo dados, armazenando-os em sua prodigiosa memória e desenvolvendo uma rede de contatos transbordando de boas ideias. “Warren tem a capacidade de descobrir quais coisas são importantes em uma narrativa completa e ignorar tudo o mais”, diz Marks. “Ele também é extraordinariamente bom em saber em que ele é bom e em que ele não é, e ficando longe destes últimos.” Mas Buffett emprega esses princípios hoje através de meios muito diferentes que em décadas anteriores.

Olhe para as cartas de investimento que ele escreveu para seus sócios nas décadas de 50 e 60, antes de ele encerrar suas sociedades de investimento e transformar a Berkshire Hathaway em seu principal veículo. Na época, ele se concentrou em três estratégias: o que chamava de “papéis geralmente subavaliados”, ou ações baratas que ele não controlava; os “exercícios”, oportunidades para arbitrar, ou capturar diferenciais de preços em fusões e outros negócios; e “situações de controle”, ou empresas em que ele possuía uma participação grande ou majoritária. Naqueles dias, Buffett podia apostar alto em empresas pequenas e obscuras com preços ótimos. Durante sua carreira, ele já teve 21% dos ativos totais da Dempster Mill Manufacturing, fabricante de implementos agrícolas e de irrigação de Nebraska, e 35% da Sanborn Map, empresa de cartografia de Nova York cuja carteira de investimentos superava seu valor de mercado.

De 1957 até 1968, essas estratégias combinadas produziram um retorno médio de 25,3% ao ano, comparado com 10,5% do S&P 500. Mas à medida que a Berkshire se transformava em um gigante, investir nessas pechinchas de tamanho minúsculo perdeu a importância.

Então, incentivado por Munger, Buffett migrou para empresas maiores com preços bons: Coca-Cola, Wal-Mart, Wells Fargo. E Buffett alternava entre o mercado acionário e firmas de capital fechado, ou o que ele chamava de mercado “negociado”, onde poderia usar os bilhões da Berkshire para comprar empresas diretamente.

Outra chave para as habilidades de Buffett como investidor é seu entusiasmo, mesmo sendo octogenário. Ele recebe um salário anual de US$ 100 mil e diz que devolve metade para a companhia. Apesar disso, ele me disse na semana passada: “Eu considero esse o emprego mais ricamente remunerado da história do mundo, calculado pelo quanto eu me divirto. E vem sendo ainda mais divertido porque tenho Charlie ao meu lado.”

Para aprender com Buffett, concentre suas energias em descobrir quais suas ambições como investidor, quem você é, o que você conhece e o que não. Seja inflexível nesses princípios. Então mude e aprenda e cresça incansavelmente enquanto coloca esses princípios em prática.

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20150502

SIPAT Palestra com Narciso Machado

SIPAT Palestra com Narciso Machado.
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A FORÇA DO ENTUSIASMO, TRABALHO EM EQUIPE, QUALIDADE DE VIDA E SUCESSO PROFISSIONAL

Sugerimos a realização de palestra descontraída, bem humorada, interativa, com foco em resultados e conteúdo direcionado para realidade da empresa, valorizando a qualidade de vida das pessoas.

APRESENTAÇÃO 100% INTERATIVA, DINÂMICA E ENVOLVENTE

Todos conhecem normas e procedimentos de segurança, participam de reuniões internas com instruções periódicas em segurança no trabalho, cuidados com a saúde, dependência química, qualidade de vida e meio ambiente.

Vamos unir o útil com o agradável. Aproveitar a SIPAT para tratar de Segurança e Qualidade de Vida, associadas com ações que contribuem para resultados positivos para todos (empresa e colaboradores). Amplie o tema agregue valor, realize palestra com foco estratégico em resultados.

Palestrante com grande vivência e experiência profissional. Com especialização em Kick-off, eventos para energização do clima organizacional, mudanças de atitudes e conscientização para desempenho e resultados.

Apresentação com exemplos de superação e link para realidade, as dificuldades, desafios, metas e sonhos que desejamos atingir, conquistar e vencer. Incentiva a postura forte e determinada, corajosa e competitiva, diante das mudanças do mundo que estão alterando as atitudes comportamentais pessoais e profissionais.

A palestra é personalizada para sua empresa, ramo de atividade, forma de trabalho, produtos e serviços.

Qualidade de Vida • Clima Organizacional como fator de saúde coletiva • Alimentação como fator preventivo de doenças • Atividade física • Prevenção do Risco • Risco calculado • Risco com segurança • Risco Zero • Os cuidados com as Doenças Sexualmente Transmissíveis •Tabagismo e Alcoolismo • Stress • Motivação • Entusiasmo • Otimismo • Integração • Comprometimento • Trabalho em Equipe • Comunicação • Superação • Mudanças • Crise e Transformação • Conflitos de Gerações • Confiança • Determinação • Relacionamento • Inovação • Criatividade • Qualidade de Vida • Liderança • Metas e Objetivos • Ações e Reações • Proatividade • Adaptabilidade • Foco • Decisão • Você faz a Diferença •

DINÂMICAS EMPOLGANTES. Com estilo próprio, bom humor e descontração, são realizadas dinâmicas In Door adequadas à realidade da empresa, com paralelo à situações que os participantes vivenciam no dia a dia.

O palestrante utiliza músicas como forma de inspirar e estimular integração do grupo, ritmo para despertar criatividade, novas ideias e inovação.

Esta palestra é diferenciada, empolgante e estimulante. Promove o resgate da motivação de forma real, prática e objetiva para vida, trabalho, união de grupo, solução de problemas, empenho para superação dos próprios limites, através da mobilização pessoal e coletiva.

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Tropeços estratégicos e vendas em queda colocam Avon contra a parede

Sherilyn McCoy, diretora-presidente da Avon, quer diversificar a empresa.
Todo mundo parece saber quem é a “mulher da Avon” — menos a própria Avon.

A companhia está em plena crise de identidade. Ela continua fortemente entrincheirada nos Estados Unidos, apesar de a maioria dos seus negócios ser feita em outros países. Ela é uma das maiores empresas de venda direta de produtos de beleza do mundo e seu modelo de negócios depende fortemente de relações pessoais, mas ficou para trás no desenvolvimento de uma estratégia on-line e não tem se beneficiado das oportunidades existentes nas redes sociais. E, embora seu foco seja beleza, suas representantes estão ocupadas vendendo uma grande variedade de itens para casa e outros produtos, uma espécie de Amazon.com AMZN +0.26% humana.

As contradições abundam. Após anos de erros estratégicos, resultados financeiros decepcionantes e um êxodo de representantes que vendem os cosméticos da Avon Products Inc. AVP -0.12% de porta em porta, a companhia decidiu explorar uma mudança mais radical, incluindo a possibilidade de achar um comprador para toda a empresa ou sair do mercado americano, onde há muito enfrenta dificuldades, segundo pessoas a par do assunto.

Essas possibilidades, relatadas pela primeira vez este mês pelo The Wall Street Journal, lançam dúvidas sobre a probabilidade de os esforços atuais da empresa serem suficientes para reanimar o velho império da beleza fundado há 129 anos. As ações da Avon perderam cerca de 40% do seu valor ao longo dos últimos 12 meses e foram retiradas do índice S&P 500. Nos EUA, a força de vendas da companhia encolheu nos últimos 19 trimestres, de acordo com pesquisa do Deutsche Bank. DBK.XE +1.02% Um escândalo envolvendo suspeita de suborno na China dizimou fileiras de altos executivos e custou à empresa quase meio bilhão de dólares em despesas legais e penalidades.

“Eu não sou do tipo que foge de desafios, disse Sherilyn McCoy, diretora-presidente da empresa, em entrevista recente ao WSJ.“E a Avon certamente não tem me decepcionado nesse quesito.”

McCoy foi contratada há três anos, vinda da Johnson & Johnson, JNJ +0.94% para comandar uma virada na Avon. Sua nomeação foi anunciada dias depois de a Avon ter recusado uma proposta de compra da Coty Inc. COTY +2.59% que, em retrospectiva, hoje parece generosa. A Coty ofereceu US$ 24,75 por ação da Avon, enquanto a cotação atual gira em torno de US$ 9.

Andrea Jung, a diretora-presidente da Avon na época, queria entrar em negociações mais profundas com a Coty, de acordo com pessoas a par do assunto. Mas, publicamente, a Avon criticou a abordagem da rival, classificando-a como “oportunista” e acusando-a de avaliar a empresa substancialmente abaixo de seu valor real. A Avon informou que continuava confiante quanto às perspectivas de continuar no mercado por conta própria.
Três anos depois, os investidores não estão convencidos disso. Desde 2011, as vendas anuais recuaram 20%, para US$ 8,85 bilhões, as perdas se aprofundaram, incluindo um prejuízo de US$ 389 milhões no ano passado, e os planos de ajustes não estão claros. Em fevereiro, a Avon cancelou uma conferência muito aguardada pelo mercado, afirmando que faria em maio uma apresentação detalhada de sua estratégia aos investidores. No início deste mês, ela abruptamente adiou essa apresentação para o segundo semestre, sem definir uma data específica.

“O principal problema estratégico é justamente a falta de estratégia”, escreveu no mês passado Javier Escalante, analista da Consumer Edge Research.

“Estamos fazendo um bom progresso [… no] fortalecimento e na alavancagem do nosso núcleo de vendas diretas, maximizando nosso portfólio geograficamente e expandindo nossas marcas”, disse na segunda-feira uma porta-voz da Avon.

A maioria das pessoas conhece alguém que vende Avon. Mas, internamente, há anos a empresa tem tido dificuldades para lidar com um mundo que mudou.

A decisão da Avon de ser pioneira em países emergentes fez com que sua marca se estabelecesse em mercados cruciais como o Brasil, onde ela ainda mantém vantagem em relação a empresas muito maiores, como a L’Oréal e a Procter & Gamble Co. Investimentos em pesquisa e desenvolvimento ajudaram a manter a linha da Avon para cuidados com a pele, a Anew, na vanguarda. E seus cosméticos e perfumes muitas vezes são premiados no setor.

Em 2005, porém, as vendas começaram a tropeçar. Programas de reestruturação caros e a investigação sobre suborno atingiram o resultado da Avon e distraíram os líderes executivos. A Avon fechou um acordo com os reguladores dos EUA em maio do ano passado e informou que a sua subsidiária na China se declararia culpada de violar a Lei de Práticas de Corrupção no Exterior.

Enquanto isso, a atualização dos sistemas de computador no Brasil e no Canadá foi desastrosa e levou à saída de 6 milhões de representantes de vendas no mundo todo. O número de representantes de vendas ativos caiu 5% no ano passado, um mau presságio das vendas futuras.

No Brasil, que é o maior mercado da Avon no mundo e em 2014 gerou 40% dos US$ 4,2 bilhões de receita na América Latina e 25% do total global, a crise de identidade se agravou por uma desconexão com a realidade macro local, diz Guilherme Assis, analista de consumo do grupo Brasil Plural. Ele dá como exemplo o lançamento da linha de maquiagem “premium” Luxe justamente quando o consumidor brasileiro perdia a confiança na economia e ficava mais sensível a preços. “A Avon perdeu aportunidade de promover as linhas mais populares que sempre foram seu forte”, diz ele. A competição também se acirrou para segurar os representantes de vendas no Brasil, diz Assis, já que a rival Grupo Boticário vem roubando mercado de forma estável nesse segmento. A Avon tem 1,5 milhão de revendedoras no Brasil, segundo a firma que presta assessoria de imprensa à Avon no país.

As falhas da Avon estão deixando mais expostas as operações da empresa nos EUA. As vendas na América do Norte caíram 17%, para US$ 1,2 bilhão, no ano passado, dando mais peso aos apelos dos analistas para a saída desse mercado, algo que está sendo considerado, segundo pessoas a par do assunto.

O crescente e competitivo mercado de beleza oferece amplas alternativas para a compra de cosméticos, incluindo websites, drogarias, lojas de departamento e até consultórios médicos. Enquanto isso, os líderes da Avon patinavam em debates sobre se o rumo para o crescimento futuro estava na venda de produtos de beleza por meio dos canais de varejo ou na oferta de uma gama mais ampla de produtos através da força de vendas porta a porta.

Jung, que deixou o comando da Avon em 2012 em meio a resultados decepcionantes, ajudou a empresa a buscar mais espaço de vendas entre varejistas e a lançar uma linha de roupas. Mas ela também levou a empresa a se concentrar em sua conhecida linha de cuidados com a pele e maquiagem, em vez dos produtos de outros setores, que ela considerava de baixa qualidade.

McCoy, engenheira química de formação, está conduzindo a empresa em outra direção. A executiva tem levado a Avon a pensar mais amplamente o conceito de beleza. Na sua opinião, isso significa vender itens que tornam a mulher ou sua casa mais atraentes, incluindo joias, roupas e sapatos — e também descascadores de legumes coloridos. Ela quer que produtos não relacionados ao mercado de beleza, como itens de cozinha, representem até 50% das vendas da empresa nos EUA, ante 40% nos antes recentes.

A abordagem se baseia no fato de que os consumidores no mundo todo ainda gostam de explorar os catálogos da Avon, que são renovados uma ou duas vezes ao mês, dependendo do país. Ela também tenta reter as revendedoras oferecendo algo extra para vender quando a cliente não está interessada em comprar maquiagem, além de ajudar a empresa a gerar receita em períodos importantes para o varejo, como o de festas de fim de ano. “Se você ainda tem os cosméticos da linha Anew, a representante pode dizer: ‘Bem, aqui está algo bonito’, uma vela de Natal ou algo que você pode usar”, diz McCoy.

O risco é que, ao expandir a gama de produtos, as operações de logística fiquem complexas demais e a empresa pode se expôr a tendências imprevisíveis. Em 2010, a Avon pagou US$ 650 milhões pela empresa de joias Silpada e teve de vendê-la por US$ 85 milhões três anos depois, já que seu produtos não decolaram.

Daryn DeZengotita, ex-representante da Avon em Dallas, diz que uma das primeiras coisas que ensinava a cerca de 160 outras representantes que ela treinou, era como pedir desculpas aos consumidores em caso de falta de produtos em estoque. Ela diz que até mesmo desencoraja a venda de produtos como bonecas, porque era provável que o item nunca chegaria. “É tão constrangedor quando os produtos não chegam”, diz.

A tentativa da Avon de controlar seus problemas de estoque saiu pela culatra quando um novo sistema de gestão para as representantes de vendas, lançado no Brasil e Canadá, não funcionou. As falhas levaram a uma baixa contábil de US$ 117 milhões em 2013. “Fizemos muita coisa muito rápido”, disse McCoy no fim de março.

Para a executiva, e Jung antes dela, a importância da Avon na renda de suas revendedoras torna a ideia de ter de sair de um mercado como os EUA uma decisão difícil. McCoy diz que, para poder seguir adiante em meio a tanta adversidade, ela pensa nas milhares de mulheres no mundo todo que dependem da Avon para sustentar a família. “Se tenho um dia ruim, eu me lembro de uma das representantes que conheci me dizendo o que a Avon tem feito por elas”, diz a executiva. “Eu me sinto extremamente responsável.” Fonte The Wall Street Journal.

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Na publicidade do futuro, adeus ao marketing para as massas

A vida será facilitada por meio de dispositivos que podem prever horários, desejos e necessidades.
Como consumidores, nós amamos visões do futuro em que tecnologias de tirar o fôlego e inovações eletrônicas são tão comuns que se misturam com a mobília. Pense em “2001: Uma Odisseia no Espaço” (com merchandising de empresas como a companhia aérea Pan Am e a rede telefônica Bell System), ou no desenho animado “Os Jetsons”, onde as rotinas da manhã eram simplificadas por robôs que escovavam nossos dentes e penteavam nossos cabelos.

Brincadeiras à parte, essas visões não eram assim tão estapafúrdias.

Quando eu penso no futuro, vejo um mundo onde dispositivos se conectarão facilmente diante de nós. Quando o despertador tocar pela manhã, as luzes do quarto se acenderão gradualmente para nos acordar. Cafeteiras conectadas poderão se sincronizar com nossa cama inteligente para que o café seja moído e preparado automaticamente assim que você levantar. Os banheiros também poderão se automatizar, com o aquecimento de pisos e chuveiros ativados por programação.

A vida será facilitada por meio de dispositivos que podem prever horários, desejos e necessidades. E à medida que a tecnologia se torna menos invasiva, a publicidade vai seguir o mesmo caminho, tornando-se mais humana. Na verdade, a publicidade terá potencial para ser incorporada em cada dispositivo — dos monitores de atividade física aos carros conectados. Mais importante que isso, porém, é que as campanhas publicitárias já não serão projetadas para serem chamativas ou intrusivas, elas terão a meta de aproveitar as oportunidades quando os consumidores querem, na verdade, convidar marcas a participar dos momentos cotidianos que mais importam em suas vidas.

Imaginem: a Exxon será capaz de saber quando seu carro está com o tanque quase vazio e indicará o posto mais próximo. A geladeira inteligente em sua casa vai reconhecer quando os alimentos estão prestes a estragar e vai oferecer um cupom de desconto para sua próxima visita ao supermercado. A Pacif-i, uma chupeta com Bluetooth que monitora as temperaturas do bebê, poderá prever quando a febre está subindo e oferecer aos pais uma amostra grátis de um medicamento para aliviar os sintomas.

A era do marketing de produtos de massa está chegando ao fim. A TV e o rádio são ótimos para alcançar milhões de espectadores, mas eles não são os melhores meios para fomentar um envolvimento mais profundo com o consumidor. Em vez disso, os anunciantes, no futuro, identificarão as necessidades dos usuários no momento exato — seja em entretenimento, buscas no varejo e até resultados de esportes — e oferecerão aos consumidores as soluções que estão procurando em tempo real. Nos próximos 20 anos, com a introdução de novos dispositivos vestíveis e conectados, a publicidade vai avançar mais do que nos últimos 50 anos.

A ideia de recompensas imediatas está apenas começando. A Apple e o Google, por exemplo, têm metas ambiciosas de controlar os aplicativos que usamos para monitorar a casa, a saúde e o carro em um só lugar: no celular. É uma transição necessária com o advento de dezenas de novos dispositivos inteligentes, já que precisamos de uma maneira de consolidar e controlar nossos dados. Com a existência de centenas desses aplicativos e dispositivos — ou até milhares no futuro — a capacidade dos anunciantes de competir dependerá da habilidade deles em atingir os consumidores em qualquer lugar por meio de apps e dispositivos dos quais consumidores e marcas dependem.

Tudo será instantâneo, desde como os anunciantes descobrem as necessidades do consumidor até como os consumidores compram certos produtos e serviços em oferta. Quando você ver um anúncio de um produto que você gosta, não precisará procurar por ele on-line. Você poderá comprá-lo imediatamente no seu aparelho, por meio de um sistema de pagamento com um só clique ou por um comando ativado por voz. O foco estará na facilidade de pesquisa e da transação. Os anunciantes e a tecnologia vão trabalhar juntos para tornar esses sistemas fluidos e deixar os consumidores instantaneamente satisfeitos.

A outra grande notícia é que os anunciantes serão capazes de monitorar, medir e otimizar melhor do que nunca os processos de publicidade. O setor vai se beneficiar de uma perspectiva única, que permite observar como os consumidores reagem a produtos e serviços em tempo real.

Uma coisa é certa: para testar o futuro da sua marca, você precisará construir uma estratégia centrada na atividade humana. Encontre os momentos em as pessoas conectadas querem que você as contate e adicione valor à vida desses consumidores. Sua marca vai florescer. Brian Wong é diretor-presidente e um dos fundadores da Kiip Inc., rede de publicidade móvel com sede em San Francisco. Fonte The Wall Street Journal.

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